Sobre nós



Bem-vindo à nossa aba Sobre nós! Aqui será um espaço onde revelaremos um pouco sobre o nosso grupo, desde a nossa dinâmica até os nossos interesses individuais.
Nosso grupo
É muito difícil escrever um texto que fale, no geral, quem nós somos, porque, se vamos ser honestos, apesar de amigos, nós conseguimos ser incrivelmente diferentes. Então vamos tentar começar pelo básico: quem somos nós? Um grupo de alunos da Escola Móbile que está reunido desde o 9º ano do ensino fundamental e perdurou até agora, por destino ou pelo simples sistema de separação de salas.
Durante esses três anos juntos, mesmo que alguns de nós já nos conhecêssemos ao que parece ser uma vida toda, pudemos estreitar bem nossas relações, tanto na amizade entres os quatro, quanto no trabalho, já que, de fato, realizamos inúmeros projetos juntos, quase sempre mantendo uma produção de alto rendimento e de muito foco. Mas podemos afirmar com bastante certeza que esse ano, quando nos vimos sozinhos em uma sala que não conhecíamos quase ninguém, essa amizade teve um papel fundamental e, se antes tínhamos dúvidas sobre qualquer aspecto da nossa relação, elas desapareceram por completo.
Não vamos mentir falando que nossa relação vai ser estritamente de trabalho. É claro que nossa amizade supera algumas vezes a barreira do sério, e, de vez em quando, descontraímos com algumas brincadeiras, mas sabemos muito bem a hora certa de cada coisa, porque, apesar de muito diferentes nós temos algo em comum: a imensa vontade de que isso dê muito certo e seja uma experiência incrível nas nossas vidas.
Essa mistura entre afeição um pelo o outro e muita admiração por quem cada um de nós é foi a responsável pela escolha do grupo, mas sabemos que além de sermos amigos, cada um de nós tem suas qualidades e seus jeitos, que juntos seremos capazes de formar um trabalho único.
ADENDO:
Chega a ser curioso como esse ano não podia ter sido mais diferente e cheio de surpresas. É claro que algumas delas nos deixaram inevitavelmente chateados e um tanto sem esperanças, com o projeto e com o mundo. Mas é justo nesses momentos que nos aparecem as coisas que antes nem nos demos conta que precisávamos e que certamente fazem a diferença. E é por esse motivo que, com muito prazer, nós anunciamos a entrada de uma nova integrante, a Sofia! Descrever muito amplamente a situação se torna desnecessário quando o mais sincero que podemos ser é dizer que estamos muito felizes e honrados em tê-la. Abaixo, vocês poderão conhecê-la melhor!
Biografias

Arthur Kaysiang Chen
Uma das perguntas mais difíceis a se fazer a alguém é “me conte seus defeitos e suas qualidades”, tanto por não querermos nos mostrar humildes com nossas características pessoais, quanto por que não queremos deixar que os outros saibam dos nossos lados negativos. Especialmente eu, por ser uma pessoa muito sensível, acabo por pensar mil vezes antes e depois de até mesmo dizer uma frase, juntamente com isso, até as menores coisas da vida me tocam de maneira que certamente nem passam pela cabeça de outras pessoas, como, por exemplo, um morador de rua que me pede esmola de manhã pode ficar nos meus pensamentos até a hora de dormir. Também diria que não sou nenhum gênio, sigo a escola sempre me esforçando para chegar na média, mas apesar de tudo da pra dar conta de tudo. Não sou muito de sair e nem de dar rolês, até por que na maioria das vezes me encontro em casa ralando de estudar pra que eu não me de mal nas provas. Lógico sei como aproveitar bem uma saída, mas sempre na medida do possível. Acho que eu sou muito aberto pra tudo, de maneira moderada, até porque pra mim exagerar em qualquer aspecto não tem como ser algo bom.

Matheus André Correia
Matheus não é nada mais nada menos que confuso, diferente e preguiçoso, tanto é que esse texto só está sendo escrito após uma cobrança severa por parte do meu grupo. Além de ter todas essas características únicas, eu sou a pessoa mais estressada e com o menor pavio desse grupo. Tenho gostos peculiares, como misturar batata frita e sorvete e transitar no universo musical em uma rapidez extraordinária, mudando de Tim Maia à Poze do Rodo em questões de milésimos. A desorganização faz parte do meu cotidiano, mas eu a classifico como um ponto positivo, já que eu me entendo dentro dela. Toco aquele pandeirinho clássico, e me divirto todo domingo com meu pai. Minhas horas de descanso são venturosamente gastas dando aulas de inglês para adultos, fazendo parte de um programa social escolar que me alegra cada vez mais.

Luana Kitagawa Cunha Soares
Metade japonesa, metade portuguesa, eu sempre tive dificuldade em achar meu lugar, ainda mais com uma orelha de abano, hiperextensão só nos braços e estrabismo controlado no olho direito. Consegui me conhecer mais, portanto, em projetos da comunidade escolar, durante os quais eu ficava ocupada e não precisava me afundar em pensamentos. Sou autodidata no violão, repetente de piano e gosto de pintar meus tênis. Faço eletiva de Física, mas admiro muito quem é de humanas: pensar além é uma qualidade extremamente cativante aos meus olhos. Acho que sei bem escutar os outros falarem, mesmo que minha memória falhe mais do que de vez em quando. Prefiro mais lidar com as pessoas do que comigo, e, por isso, muitas vezes esqueço da minha existência e levo um susto. Mas acho que a coisa mais curiosa que me aconteceu é o fato de que a Revista Crescer escreveu uma matéria sobre mim no lugar de bebê paulistana, na qual, além de errar o nome do meu pai, a jornalista literalmente fabricou um sequestro.

Laura Gil Costa
Tentei escrever esse texto, da primeira vez, na terceira pessoa, mas cheguei a conclusão que seria um grande clichê, e essa é uma das coisas que eu mais repúdio. No entanto, se isso aqui é sobre honestidade, eu vou ter que fazer das palavras da minha mãe as minhas: eu sou um clichê ao tentar não ser. Isso me incomodou por muito tempo, mas acho que ser jovem, ser adolescente é justamente sobre tentar ser diferente, aquela coisa toda de querer mudar o mundo e eu sou exatamente assim. Estou no processo de ser 100% vegetariana, numa tentativa de desapegar do cabelo comprido e liso, de encontrar a minha melhor versão possível. As pessoas normalmente não gostam da minha cara quando me conhecem, porque elas automaticamente me consideram uma patricinha metida de São Paulo. Gosto de pensar que eu sou mais que isso, afinal não é todo mundo com uma paixão por música country americana e rock dos anos 2000, que gosta de passear em cemitérios para pensar e tem como hobby ir ao cinema sozinha e sentar na primeira fileira. Eu gosto de pensar que todo mundo é muito maior do que aparenta ser.

Sofia Helena Resende da Ponte
Eu vou tentar responder em alguns segundos uma pergunta que eu demorei anos para achar a resposta, uma resposta que ainda não está completa. “Quem eu sou?”, uma pergunta que todos fazemos uns aos outros e a nós mesmos. Eu sou apenas uma estudante que ainda não sabe que faculdade que quer fazer e nem qual matéria é a mais legal. Uma pessoa que acredita em signos e superstições, que não tem uma religião, mas acredita em deus, uma pessoa que acredita em destino e livre arbítrio ao mesmo tempo. Uma menina que ama cultura pop, cinema, museus e viagens. Sou uma pessoa distraída, esquecida, indecisa e um pouco desastrada, mas também sou otimista, organizada, criativa e sentimental. Sou alguém que se importa com as causas sociais e que tenta fazer a sua parte. Eu sou apenas uma menina que já viveu muita coisa, mas ainda tem muito que ver, fazer e aprender.
*ilustrações feitas por Luana Kitagawa por meio do paint, inspirados pelo tema artístico do projeto