Entrevista com o Mustache

A partir dos conselhos da Marina Thomé, do Estúdio Crua, conseguimos o contato do ilustríssimo MC Mustache (ou Michel Souza), um artista que cria rimas no metrô e no trem na hora, inspiradas nos passageiros.

Marcamos a ligação por Facebook às três do dia 22/05, sexta feira. Infelizmente, a Laura não pôde comparecer, já que ia captar alguns takes. Sem considerar os problemas de conexão que eu e o Arthur tivemos no início da videochamada, a entrevista correu muito bem.

Durante o bate-papo, pudemos falar sobre desde as questões que o incomodavam quanto ao tratamento de sua ocupação por parte do Estado (preferia que se tomassem medidas que a formalizassem), até sua parte preferida de tecer rimas em movimento: os aplausos inesperados.

Além de conhecer de forma mais profunda e pessoal a questão que queremos abordar em nosso projeto, pudemos coletar bastante material para o video argumento.

O artista até improvisou alguns versos falando sobre nós, como a Luana que segundo ele é a neta do Jackie Chan, ou eu Arthur que sou o cara dos Tokio Drifts, ou o Matheus que é o Harry Potter gordinho.

Além dessa rima, ele também mostrou como geralmente chega nos metrôs com seu coletivo, dizendo a sua frase inicial que sempre apresenta antes de começar a improvisar.

Com as perguntas que ele nos respondeu, foi muito fácil e nítido ver qual é a visão de um artista sobre a arte, já que ele falou o que pensava ser sua definição, uma palavra que resumisse tudo e também qual foi a influência total dessa na sua vida.

Ademais, aproveitamos para ouvir e perguntar um pouco sobre como estava sua situação em relação à toda essa questão da pandemia. Uma vez que seu trabalho dependia da saída de casa e da aglomeração no metrô ele foi obrigado a cessar suas atividades e assim buscamos entender um pouco mais como estava sua situação.

Arthur e Luana

Insta do Mustache: https://www.instagram.com/mustachearte/

Facebook do Mustache: https://www.facebook.com/michel.souza.543