top of page

Esquenta Móbile na Metrópole - Liberdade

Atualizado: 2 de jun. de 2020

Era onze da manhã num sábado. Ninguém tinha muita coisa pra fazer, afinal era a segunda semana de aula? Não sei, não lembro. Alguém mandou no grupo “Vamos pra Liberdade?” e a gente topou. Nem pensamos muito, só combinamos o horário na estação, que depois virou o horário que nós íamos nos encontrar na casa da Malau porque o pai dela podia nos levar.


Começamos nosso passeio no 89ºC, um café cheio de coisas maravilhosas e que, para uma pessoa que só é conquistada pelo estômago, foi o verdadeiro paraíso. Ficamos lá um bom tempo, rindo bastante, comendo horrores e colocando a conversa em dia, porque os almoços em dias de integral nunca parecem ser suficientes.



O próximo destino foi a feirinha de artesanato da Praça da Liberdade, onde eu fiquei tentada a comprar um monte de coisa. Inclusive, escrever isso me lembrou que eu realmente preciso voltar pra lá (é óbvio que depois de tudo que tá acontecendo com o Coronavírus), porque realmente é um lugar único.


Se for para descrever a Liberdade em uma palavra acho que seria isso: único. Possivelmente o único lugar da cidade de São Paulo em que você pode comer uma coxinha deliciosa e balas japonesas na mesma tarde. Também é o único lugar que a gente pode ir na Ikesaki, comprar produtos de beleza a preço de banana e andando mais dois quarteirões ir até o Sebo do Messias, o meu lugar preferido do planeta.



Em geral, eu amo sebos. Para mim parece fantástica a ideia de comprar um livro que tem duas histórias: a história dele e a história da pessoa que o tinha antes de mim (créditos da reflexão vão à Sophia Lauar). Eu poderia ficar horas lá, só olhando e me encantando por cada um deles. Não foi a toa que eu saí de lá com uma sacola pesada levanto oito para casa.


O próximo destino foi uma padaria ali do lado, amontoadas em uma mesa pequena, colocando unhas postiças recém compradas e colocando uma aposta na roda: quem iria aguentar mais tempo com elas. Conclusão: ninguém sabe quem ganhou porque as unhas já foram se perdendo no caminho de volta e nós não fomos capazes de estabelecer um critério de até qual unha a perda era por W.O. ou desistência.


Mas não parou por aí e lembrando de tudo isso agora que eu me dei conta o quanto esse dia foi longo e verdadeiramente especial para mim. Chegando na Estação Moema, que era para ser nossa parada final, alguém sugeriu ir para a Ofner ali do lado. E nós fomos e passamos horas e horas conversando, como nunca tínhamos feito.


Posso afirmar que esse foi um dos dias que eu mais vi a cidade de uma maneira diferente e foi muito bom.


Laura


Fotos: Laura

Endereço do Sebo do Messias: Praça Dr. João Mendes, 140 - Sé, São Paulo

Endereço da Ikesaki: Av. da Liberdade, 146 - Liberdade, São Paulo

 
 
 

Comments


Blog

Acompanhe aqui nosso processo!

DOc

Entenda um pouco mais sobre nosso processo!

Sobre nós

Conheça um pouco mais sobre quem somos!

pesquisa

Explore nossas referências!

Obras de referência

Algumas obras que nos inspiraram!

©2020 por mnm202cg1

branco
bottom of page