Mudança de tema

Declaração de quarentena, datas adiadas, mas o trabalho segue. Apesar da distância, nós integrantes do grupo seguimos trabalhando diariamente: até adotamos uma rotina de todos os dias, às 6:30 da tarde, entrar em ligações para que possamos discutir desde erros ortográficos em alguns textos, até mudanças drásticas no tema.

Já aproveitando essa deixa sobre o tema, esses dias o grupo tem discutido muito sobre ele. Tivemos uma reunião com nossos coordenadores, cujo objetivo inicial era esclarecer algumas dúvidas que tínhamos em relação a como se daria a realização do nosso projeto, uma vez que achávamos que o nosso tema seria muito melhor explorado se nos baseássemos em entrevistas o que trariam um caráter qualitativo ao trabalho, do que com pesquisas de estatísticas e números, porém devido ao coronavírus essas entrevistas estariam comprometidas, já que o contato entre as pessoas é quase impossível.

Após essa reunião, no entanto, saímos com algo muito maior para direcionarmos nosso foco, uma possível mudança de tema. Durante a discussão, nossos coordenadores abordaram pontos importantes que nos ajudaram a refletir se o tema, se, por ser muito delicado, não seria melhor se o abrangêssemos para outros aspectos como: a saúde mental em um geral (e não tratar somente do suicídio), explorando também outros tópicos do metrô, como por exemplo, o papel que da arte nele.

Depois da reunião, o grupo ainda ficou discutindo por alguns minutos e, ao final, percebemos que estávamos pendendo para uma mudança de tema. Para nós, isso foi um pouco assustador, uma vez que já que estávamos com várias ideias na cabeça, prontas para serem postas em prática, e o site completamente estruturado à base do primeiro tema (o suicídio no metrô), teríamos que trabalhar muito para deixar tudo de acordo com o novo assunto.

Ainda assim, nós não nos sentiamos muito confortáveis com os temas postos como opções, então novamente, realizamos uma rodada de sugestões. Um tema completamente diferente do assunto em que estavamos lidando surgiu: “O porquê das tatuagens”. Eu gostei bastante desse tema e achei muito legal o fato de que metade do nosso grupo possui tatuagens e a outra, não (acho que isso poderia nos dar um panorama muito interessante e diversificado sobre o tema). E, devido à reunião, outro tema que surgiu foi como a arte que é exposta nos metrôs pode funcionar como um refúgio para aqueles que lidam com problemas na saúde mental, do qual eu também gostei muito.

Enquanto não chegamos a um veredito, o que nos resta a fazer é refletir sobre qual será o melhor tema e como trabalharemos nele, além de pesquisar bastante.

Arthur